Justiça decide a favor da 777 e impõe restrições ao Vasco na SAF; clube afirma que impacto é mínimo

A Justiça do Rio de Janeiro anunciou, na terça-feira (25), um decisão que voltou a movimentar o assunto entre Vasco e 777 Partners. Em resumo, a sentença impõe limites ao clube na administração da SAF.

O desembargador Cesar Cury, da 20ª Câmara de Direito Privado, decidiu parcialmente a favor da 777, atendendo ao pedido da empresa para suspender a liminar em vigor desde maio do ano passado, que garante ao Vasco o controle da SAF.

Cesar Cury entendeu que as decisões são provisórias e precisam ser cautelosas em suas aplicações. Ele considerou também que, em eventuais transações financeiras, alienação de ativos, reorganização societária e divulgação de informações sensíveis pelo Vasco, no período em que a liminar estiver em vigor, devem ser objeto de prévio pedido de autorização judicial.

Em nota, o Vasco afirma que a sentença não causa impacto na gestão da SAF.

“O Club de Regatas Vasco da Gama vem a público esclarecer que a decisão proferida hoje pelo Desembargador Cesar Cury, determinando que qualquer negociação relacionada à venda da Vasco SAF ou à alienação e oneração de ativos deverá contar com autorização prévia da 4ª Vara Empresarial até o julgamento do agravo de instrumento, marcado para o dia 12 do próximo mês, não impacta a gestão da Vasco SAF.

Ressaltamos que, atualmente, não há operações em curso que demandem esse tipo de negociação. Portanto, a rotina de gestão da Vasco SAF segue inalterada, assim como o processo de Recuperação Judicial, cujo pedido já se encontra sob análise da 4ª Vara Empresarial.

Seguimos firmes, cientes de que os desafios fortalecem nossa trajetória. Essa é a nossa história.

Saudações Vascaínas,

Club de Regatas Vasco da Gama”

Por: Maria Clara Corrêa

Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF