Harmonização facial: especialistas alertam que exageros podem gerar deformidades
Em busca de um rosto mais equilibrado e simétrico, principalmente entre os famosos, a harmonização facial tem conquistado muitos adeptos. No entanto, o que deveria ser um procedimento para valorizar traços naturais pode, em alguns casos, resultar em mudanças drásticas e indesejadas na fisionomia.
O fenômeno de “rostos transformados” tem gerado debates sobre os limites da estética e a importância de realizar o procedimento com cautela e profissionais qualificados. De acordo com especialistas, a harmonização facial deve respeitar os traços naturais e a identidade única de cada pessoa.
O objetivo principal da harmonização facial é realçar a beleza natural, promovendo ajustes sutis que respeitam a identidade facial de cada pessoa. No entanto, exageros na aplicação de preenchedores ou intervenções repetitivas podem gerar resultados artificiais e uma aparência desproporcional. Entre os riscos mais frequentes de uma harmonização excessiva, estão:
*Mudança radical na fisionomia: o rosto pode perder características únicas, gerando uma “padronização” artificial.
*Aspecto exagerado ou artificial: o uso excessivo de preenchedores, especialmente no queixo, mandíbula e maçãs do rosto, pode levar a uma aparência inchada ou rígida.
*Complicações estéticas e funcionais: deformidades, assimetrias e até dificuldades em movimentos faciais podem ocorrer em procedimentos malconduzidos.
Portanto, optar por um dentista especializado em harmonização facial é essencial para evitar problemas. Dentistas têm conhecimento avançado da anatomia facial e passam por treinamentos específicos para realizar o procedimento com segurança e precisão.
Mas é importante se certificar que o dentista possui registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO) e formação específica em harmonização facial.
Por: Carolina Sepúlveda
Foto: Reprodução