Prefeito Eduardo Paes recebe imagem peregrina de São Sebastião em cerimônia na véspera da festa do padroeiro neste quinta (16)

Nesta quinta-feira (16), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, recebeu a imagem peregrina de São Sebastião das mãos do cardeal e arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta. A cerimônia, que aconteceu no piso térreo do Centro Administrativo São Sebastião (Cass), na Cidade Nova, faz parte do calendário da Trezena, uma celebração tradicional que precede a festa do padroeiro da cidade, marcada para o dia 20 de janeiro.

 “São Sebastião representa muito para a nossa cidade, para o espírito que os cariocas têm, a luta, o espírito guerreiro, a disposição e a resiliência para enfrentar as dificuldades”, declarou o prefeito Eduardo Paes, acompanhado do vice-prefeito Eduardo Cavaliere e de secretários.

“É uma alegria poder, nessa trezena, receber a imagem de São Sebastião. As bênçãos de São Sebastião são fundamentais para que a gente possa seguir andando firme. Viva São Sebastião!” enfatizou Eduardo Paes.

Ao chegar a imagem de São Sebastião ao Cass, Dom Orani Tempesta fez uma celebração. Ele escolheu a palavra “esperança” como a chave para a trezena de 2025, refletindo seu otimismo para o ano que se inicia.

“Amamos esta cidade onde moramos, vivemos e nascemos. Queremos ver nosso povo cada vez mais feliz e cheio de esperança. E que, assim como São Sebastião, todos nós sejamos peregrinos da esperança nesta cidade”, destacou Dom Orani.

 

Quem foi São Sebastião?

São Sebastião foi um soldado cristão, nascido em Milão, na Itália, por volta do século III, embora haja versões de que tenha nascido em Narbonne, na França.

Nas fileiras romanas, São Sebastião chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do Imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo.

Denunciado por isso, foi condenado à morte. Amarrado a um tronco, foi atingido por flechas, mas se salvou.

Recuperado, demonstrou coragem e se apresentou novamente ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos e o acusando de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte, em 20 de janeiro de 288.

Por: Carolina Sepúlveda 

Foto: Fabio Motta/Prefeitura do Rio