Governo acelera emissão da nova Carteira de Identidade Nacional e pretende alcançar 130 milhões até 2026
O Governo Federal acelera emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) está sendo implementada em todo o país com o objetivo de unificar documentos, reduzir fraudes e otimizar políticas públicas. Já foram emitidas mais de 17,3 milhões de unidades, com projeção de alcançar 130 milhões até 2026. A CIN utiliza o CPF como número único, inclui QR Code e está disponível on-line por meio da plataforma gov.br.
Segundo Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital, a unificação deve reduzir custos e alavancar até 13% do PIB brasileiro até 2030, segundo pesquisa da McKinsey. Marcos Barreto, da USP, reforça que a economia processual trazida pela CIN será um diferencial para negócios e serviços públicos.
O Piauí lidera em emissões proporcionais, com 27% da população já cadastrada, impulsionado por um programa que integra recém-nascidos ao sistema. Já São Paulo enfrenta desafios, como a coexistência com o modelo antigo e dificuldades logísticas.
A CIN será obrigatória a partir de 2032, exceto para pessoas com 60 anos ou mais, que poderão manter o RG. Especialistas alertam sobre a necessidade de conscientização sobre segurança digital, dada a crescente tentativa de golpes cibernéticos. Fabio Assolini, da Kaspersky, enfatiza que ferramentas como autenticação dupla já estão sendo integradas.
Por: Beatriz Queiroz
Foto: Evandro Leal/Estadão Conteúdo