Museu do Samba celebra cultura afro-brasileira com exposição ‘Patrimônios Negros’

O Museu do Samba, na Mangueira, uma nova chance para mergulhar na história do samba já está disponível ao público. A exposição “Patrimônios negros”, inaugurada este mês, reúne vídeos, fotografias, manuscritos, fantasias e objetos pessoais que contam histórias de grandes sambistas cariocas. A mostra, que pode ser visitada até março, após o carnaval, é patrocinada pela prefeitura do Rio, por meio da Lei do ISS.

“Essa nova exposição tem como protagonistas mulheres e homens que fazem parte da história do samba carioca, em suas diversas manifestações culturais”, explica Nilcemar Nogueira, fundadora do Museu do Samba.  “A partir de suas memórias, histórias e revelações, vamos oferecer uma experiência de imersão no gênero e no carnaval, sob a perspectiva do próprio sambista.” 

A exposição, que se baseia em 170 depoimentos inéditos coletados entre 2009 e 2024, utiliza relatos biográficos para revelar os bastidores dos desfiles, rodas de samba e da vida social dos artistas. O documento original do Iphan que atribuiu ao samba carioca o título de Patrimônio Cultural do Brasil é um dos itens em evidência. Além disso, obras do artista plástico Cadumen retratam figuras icônicas como Alcione, Cartola, Dona Zica e Candeia, em parceria com originais de compositores como Nei Lopes e Wanderley Caramba.