Caso Djidja: mãe e irmão da ex-sinhazinha pegam 10 anos de prisão por tráfico de drogas

Nesta terça-feira (17), A Justiça do Amazonas condenou a mãe e o irmão da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, Cleusimar e Ademar cardoso, além de outras cinco pessoas, por tráfico de drogas e associação para o tráfico. A competidora no festival de Parintins foi encontrada morta no final de maio em Manaus, e a principal linha de investigação da polícia aponta para uma possível overdose de cetamina como causa da morte. Contudo, o Instituto Médico Legal (IML) não divulgou a causa da morte.

A decisão ocorreu após seis meses da denúncia do Ministério Público. O juiz Celso de Paula, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas do Amazonas (VDTD), condenou a mãe e o irmão de Djidja, além do ex-namorado da vítima, Bruno Roberto, dois comerciantes suspeitos de fornecer cetamina, um coach que se passava por personal da família e uma gerente da rede de salões de beleza da ex-sinhazinha.

Todos os condenados vão responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico, e foram condenados a 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão.

De acordo com a investigação, a família de Djidja fundou o grupo religioso chamado “Pai, Mãe, Vida”, que promovia o uso indiscriminado da droga sintética, conhecida por causar alucinações e dependência.

Por: Ágatha Araújo

Foto: reprodução