No início deste mês, a Garça Moura foi flagrada com um copo plástico preso ao pescoço. O resgate da ave ocorreu após mais de 10 dias de monitoramento intensivo, liderado pelo Inea, incluindo equipes em embarcações e drones. A operação foi desafiadora devido à natureza da ave silvestre, que é sensível e arisca, e permaneceu ativa durante todo o período.
Nos primeiros dias de acompanhamento, as equipes técnicas observaram que a garça ainda conseguia se alimentar. Para facilitar o resgate, um comedouro foi instalado, atraindo a ave para o local. Drones foram utilizados para capturar imagens e monitorar a condição do animal em tempo real, permitindo a avaliação do melhor momento para a captura.
Após o resgate, a garça foi levada para o CRAS da Estácio, em Vargem Pequena, onde passou por um procedimento cirúrgico rápido que retirou o copo plástico preso ao seu pescoço, que estava agindo como um colar.
“Se esse material não fosse retirado é muito provável que ela morresse em pouco tempo”, explica o veterinário especialista em animais silvestres, Jeferson Pires.
O secretário Bernardo Rossi reforçou a importância da parceria com órgãos ambientais de todas as esferas de governo, para a preservação e proteção da fauna, da flora e equilíbrio da biodiversidade no estado do Rio de Janeiro. As operações foram realizadas pela Secretaria do Ambiente e Inea, em conjunto com Ibama, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e outros órgãos ambientais.
Por: Carolina Sepúlveda
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