Paes defende mudanças nas regras de trabalho no PL e nega redução de direitos aos professores

O prefeito Eduardo Paes afirmou nesta sexta-feira (6) que a aprovação do Projeto de Lei Complementar 186/24, que altera benefícios dos professores da rede municipal, não representa uma redução de direitos.

“O que se aprovou na Câmara Municipal não retirou nenhum direito de ninguém, não se massacrou professor”, declarou durante a reunião do Conselho da Cidade no IMPA Tech.

Paes explicou que a mudança é necessária para ajustar as contas da cidade. Ele destacou que a legislação de 2013, que dedica um terço do tempo ao preparo de aulas, aumentou os custos com a contratação de professores. A principal alteração do projeto é a contagem da carga horária por minutos, visando recuperar os 400 minutos de aulas perdidos pela duração de 50 minutos por aula.

Segundo Paes, a contagem atual representa um prejuízo de R$ 400 milhões por ano. O projeto foi aprovado por 31 dos 51 vereadores e agora aguarda sanção do prefeito, que tem 15 dias para decidir.

Durante a reunião, Paes criticou o Sepe, sindicato dos professores, chamando-o de “disfuncional” e dominado por partidos radicais. Marcel Gavazza, diretor do Sepe, rebateu, afirmando que o sindicato não possui interesses partidários e que o prefeito não dialogou com a categoria.

Por: Beatriz Queiroz
Foto: Cristina Boeckel/g1