Rafa Kalimann rebate críticas após polêmica de intolerância religiosa: ‘Suposições feitas a partir de um pequeno trecho’
Rafa Kalimann se pronunciou na manhã desta segunda-feira (2), após um vídeo que ela aparece no minidesfile da Imperatriz Leopoldinense repercutir nas redes sociais. O trecho em questão, a influenciadora aparente não cantar uma parte do samba-enredo que menciona Exu e internautas criticaram. A atriz, negou que isso teria acontecido e se defendeu das acusações de intolerância religiosa.
A polêmica ganhou força no último fim de semana, após desfiles na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, onde escolas ensaiaram para o Carnaval 2025. A Imperatriz, atual vice-campeã, levou para o ensaio seu enredo vibrante que celebra elementos das religiões de matriz africana. O gesto de Kalimann foi apontado por internautas como desrespeitoso, gerando intensos debates nas redes sociais.
“É possível me ver cantando o samba-enredo completo em muitos outros vídeos que eu e a escola compartilhamos, mas infelizmente acabou sendo replicado de maneira distorcida e intencional. Mais uma vez, sou alvo de ofensas e suposições feitas a partir de um pequeno trecho, um recorte que não mostra quem eu sou”, disse a influenciadora, que será musa da agremiação em 2025 pela segunda vez. Rafa, então, compartilhou alguns registros em que aparece cantando o samba-enredo, inclusive o trecho sobre Exu.
Rafa Kalimann negou acusações de intolerância religiosa após supostamente evitar cantar trecho sobre Exu no samba da Imperatriz. A atriz afirma valorizar a diversidade e cantar o enredo integralmente.
“Sou cristã. E minha fé me ensina diariamente a importância de coexistir com diversas religiões. É uma honra poder desfilar na Imperatriz Leopoldinense e, junto a ela, contar a saga de Oxala ao reino de Oyó para visitar Xangô, uma jornada linda que ensina valores profundos como humildade, resiliência, perdão e respeito mútuo. Eu canto o samba enredo inteiro da minha escola a plenos pulmões porque minha arte está a serviço de todas as histórias, sobretudo as que precisam ser contadas e que não são as minhas. Espero de coração que a gente possa aprender a valorizar as diferenças e enxergar no outro uma oportunidade de diálogo e entendimento, ao invés de julgamento”, finalizou.
Por: Carolina Sepúlveda
Foto: reprodução