Ministro classifica plano de assassinato de Lula como ‘coisa de máfia’ e cobra ‘tolerância zero’ com envolvidos
O ministro Márcio Macedo, chefe da Secretaria-Geral da Presidência, comentou nesta terça-feira (19), durante a Cúpula do G20, as recentes investigações sobre o plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Macedo classificou a situação como “muito grave” e pediu rigor na aplicação da lei.
“Planejar o assassinato de um presidente eleito, de um vice e de um ministro da Suprema Corte é coisa de bandido, de máfia, e deve ser tratado como tal. Tolerância zero para esses delinquentes e que a legislação seja cumprida”, afirmou Macedo.
A Polícia Federal revelou que o general da reserva Mario Fernandes, preso nesta terça-feira, trocou mensagens com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, sobre o plano de execução. Segundo as apurações, o plano também foi discutido em uma reunião na casa do general Walter Braga Netto, em novembro de 2022.
Por: Beatriz Queiroz
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil