General ligado ao deputado Pazuello é preso por golpe de Estado em operação da PF
A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (19), o general da reserva Mário Fernandes e outros quatro suspeitos por envolvimento em um plano de golpe de Estado que incluía atentados contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. A operação Contragolpe cumpriu mandados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal, com o apoio do Exército Brasileiro.
O general Mário Fernandes, que já atuou como número dois da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, também trabalhou no gabinete do deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ) entre março de 2023 e março de 2024. Em nota, Pazuello afirmou confiar na idoneidade do militar e que “logo tudo será esclarecido”.
Segundo a PF, o plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, detalhava recursos militares e bélicos para ações que incluíam o homicídio de Lula e Alckmin, além da prisão e execução de Moraes. A organização, formada por militares com treinamento avançado, pretendia instituir um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciar o caos político após os ataques.
Além de Fernandes, foram presos o tenente-coronel Hélio Lima, os majores Rodrigo Azevedo e Rafael Martins, e o policial federal Wladimir Soares. Os suspeitos responderão por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Por: Beatriz Queiroz
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