Presidente do Vasco procura novo investidor: ‘Tenho contas a pagar’
Pedrinho, presidente do Vasco, fez um pronunciamento em São Januáriona última quinta-feira (14) e falou sobre a vida financeira do clube e reestruturação, ele esclareceu também que sua intenção é vender a SAF do time, veja a fala:
“A minha intenção é vender. Não posso ficar sentado esperando um investidor, porque tenho contas a pagar e preciso fazer com que o clube ande. Tenho dívidas, tenho compromissos e preciso fazer uma reestruturação financeira. O torcedor tem todo direito de nunca mais querer ouvir a palavra reestruturação, porque ela já foi dita milhões de vezes e nunca foi feito nada. A medida cautelar que demos entrada é o início desse processo para que o Vasco seja autossuficiente. Isso não tem nada a ver com não querer vender a SAF”
Os possíveis novos investidores não foram revelados, Pedrinho disse que assinou um NDA (acordo de confidencialidade) e não pode dar maiores informações, no entanto os rumores são de que a negociação estaria acontecendo com o grego o Evangelos Marinakis, dono de Nottingham Forest (Inglaterra), Olympiacos (Grécia) e Rio Ave (Portugal).
Confira parte do pronunciamento:
“Tenho muito cuidado quando vou me pronunciar, pela situação peculiar que o Vasco vive, todas as vezes que eu venho falar são sobre assuntos polêmicos e delicados. A minha preocupação é sempre com o desempenho no campo. Se a fala aqui fosse só sobre planejamento esportivo e avaliação de temporada, a gente poderia ter uma rotina muito mais próxima. Como os assuntos são recorrentes com relação ao que aconteceu com o clube, tenho receio que isso possa interferir na cabeça dos atletas, porque vamos falar sobre 777, SAF… Apesar de eu ser muito claro com eles passando toda essa situação, a minha preocupação é desempenho de campo porque a gente estava num bom momento na Copa do Brasil, tivemos uma boa sequência de vitórias antes, conseguimos duas vitórias seguidas antes do jogo contra o Fortaleza (na verdade, contra o Botafogo), eu estava com cuidado para esperar e poder falar. Se eu quisesse ser oportunista, eu falaria depois das vitórias contra Cuiabá e Bahia, porque a atmosfera dentro desta sala seria mais positiva. Eu já vivi altos e baixos nesses cinco meses com o controle da SAF.”
Por: Victoria Brasil
Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF