‘Azul’: espetáculo infantil ganha sessão acessível em Libras e terá tarde de bate-papo neste sábado (16) no CCBB
Após circular por 16 cidades brasileiras e alcançar mais de 23 mil espectadores, o espetáculo “Azul”, da premiada Artesanal Cia. de Teatro, retorna ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) no Rio de Janeiro, onde estreou em maio de 2023. Com uma nova temporada no Teatro III do CCBB até 1º de dezembro, a peça promete repetir o sucesso da estreia, apresentando sessões aos sábados e domingos, às 16h, com ingressos a R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada). No dia 16 de novembro, haverá uma sessão acessível em Libras, além de um bate-papo com elenco e diretores.
Diante da alta demanda, sessões extras foram incluídas para os dias 16 de novembro, às 18h30, e 17 de novembro, às 11h. Com direção de Henrique Gonçalves e Gustavo Bicalho, também responsável pelo texto e dramaturgia ao lado de Andrea Batitucci, “Azul” convida crianças e adultos, a partir de três anos, a vivenciar uma tocante história de amor e aceitação entre irmãos.
A trama é narrada pela pequena Violeta, que aguarda a chegada de seu irmão, Azul. Aos poucos, ela aprende a lidar com as diferenças entre eles e a entender o valor da empatia e do amor fraterno. Com bonecos e máscaras criados pelo artista Dante, a peça combina música erudita, blues e até marchinhas de carnaval, proporcionando uma experiência lúdica e emocionante para todas as idades.
Embora “Azul” não trate diretamente do Transtorno do Espectro Autista (TEA), aborda o tema de forma sensível, retratando o esforço de Violeta em entender o mundo particular de seu irmão. A consultoria em acessibilidade da atriz e pesquisadora Cris Muñoz, que é autista, enriqueceu a construção do espetáculo, trazendo um olhar autêntico sobre inclusão e diversidade.
Premiado como Melhor Espetáculo Infantil pela APTR em 2023, “Azul” tocou o público em diversas cidades, emocionando famílias que se sentem representadas pela narrativa. Segundo o diretor Gustavo Bicalho, a peça celebra a singularidade de cada indivíduo e promove a valorização das relações familiares.
Foto: Vivian Gradela