‘Sisson, 200 Anos’: Mostra na Biblioteca Nacional celebra artista francês e contribuição à história do Brasil
A Biblioteca Nacional, no Centro do Rio, abre as portas para uma imersão na história do Brasil Imperial com a exposição “Sisson, 200 Anos”, em homenagem ao bicentenário do artista francês Sébastien Auguste Sisson. A mostra, que fica disponível até 22 de janeiro de 2025, traz ao público mais de 170 retratos, incluindo figuras históricas como José de Alencar, Dom Pedro II, a Princesa Isabel, entre outros grandes nomes da literatura e política do período imperial.
Sisson, que marcou sua trajetória na história brasileira ao criar o primeiro quadrinho do país, “O Namoro – Quadros ao Vivo”, publicado em 1855, se consolidou também como um dos maiores retratistas do século XIX. Sua obra preserva para as gerações futuras a imagem de um Brasil em formação, sendo uma das fontes visuais mais importantes para entender o Império.
Além dos retratos de figuras ilustres, a exposição traz também a versão original da histórica HQ “O Namoro – Quadros ao Vivo”, marcando o início da história dos quadrinhos no Brasil. A obra foi publicada na revista “Brasil Ilustrado” em 1855, e sua presença na mostra reafirma o pioneirismo de Sisson no campo da arte gráfica no país.
Sébastien Sisson, além de ser reconhecido por sua arte, tem uma relação especial com a Biblioteca Nacional, onde, no século XIX, trabalhou na restauração gratuita de diversas gravuras que haviam se desgastado com o tempo. Sua dedicação à preservação do patrimônio cultural brasileiro é um dos legados que o artista deixou para o país.
A exposição Sisson, 200 Anos está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, com entrada gratuita.
Exposição Sisson, 200 Anos
Foto: Divulgação