Esquilo influencer foi preso e sacrificado nos EUA por risco de transmitir raiva e ação gera revolta em ativistas
Peanut, o esquilo que se tornou protagonista de um conta no Instagram com mais 550 mil seguidores, administrada pelo seu tutor, sofreu eutanásia de agentes do Departamento de Conservação Ambiental do Estado de Nova York (DED), nos Estados Unidos. De acordo com as autoridades, o motivo era o risco dele transmitir raiva a humanos. A controversa morte gerou polêmica e causou debates entre manifestantes em favor da causa animal.
Depois da confirmação do falecimento de Peanut, que em inglês significa “amendoim”, na sexta-feira passada (1), o dono do roedor, o influenciador Mark Longo, começou a compartilhar vídeos e imagens com manifestações de descontentamento. Ele se compromete a processar o DEC e lançou um abaixo-assinado virtual que já possui mais de 60 mil assinaturas, além de uma iniciativa para angariar recursos financeiros.
As informações são do portal americano “NBC”. Segundo a publicação, Mark encontrou o esquilo após a mãe do animal ser atropelada por um carro há sete anos, em 2017. Então, o homem o resgatou e o levou até sua casa. Após cuidar dele por oito meses, ele tentou soltá-lo na natureza, mas o bicho voltou para casa um dia depois, e acabou virando parte da família.
Os vídeos publicados nas redes sociais mostravam o dia-a-dia do esquilo, com registros dele comendo e recebendo Mark quando ele chegava em casa. O tutor possui conta na plataforma “OnlyFans” e vende conteúdo adulto. Ele nega, no entanto, que esteja usando a tragédia com Peanut para promover suas redes, de acordo com o portal “TMZ”.
Por: Carolina Sepúlveda
Foto: reprodução internet