Final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo não terá tecnologia de impedimento semiautomático, confirma CBF

A final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo, marcada para os dias 3 e 10 de novembro, não contará com a tecnologia de impedimento semiautomático. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, anunciou a decisão nesta quinta-feira, após o sorteio dos mandos de campo. Embora os dois clubes tenham solicitado o recurso, a implementação foi considerada inviável devido ao prazo necessário para importação e configuração do sistema, estimado entre 40 e 45 dias.

Assim que a final foi definida, o presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, enviou um ofício à CBF pedindo o uso do impedimento semiautomático, solicitação que também recebeu apoio do Flamengo. Bruno Spindel, diretor de futebol do clube carioca, declarou que o Flamengo é favorável ao uso da tecnologia em todas as arenas onde for viável.

O impedimento semiautomático, amplamente usado na Copa do Mundo do Catar em 2022, também já foi empregado na Champions League, Supercopa Europeia e recentemente na Copa do Rei de 2024. O sistema utiliza câmeras e sensores avançados, inclusive na bola, para detectar impedimentos de forma precisa e rápida, criando uma recriação em 3D que facilita a decisão dos árbitros.

Bruno Spindel lamentou a ausência da tecnologia, ressaltando que o Flamengo apoia qualquer medida que melhore a precisão da arbitragem: “O VAR semiautomático é mais moderno e eficiente. Qualquer iniciativa que reduza erros e traga melhorias será sempre bem-vinda pelo Flamengo”.

### Como funciona a tecnologia
O sistema semiautomático utiliza câmeras especiais e sensores na bola para monitorar o posicionamento dos jogadores em tempo real. Quando um atleta se encontra em posição de impedimento, o sistema gera uma animação 3D que auxilia o árbitro na avaliação rápida e precisa do lance.