Cláudio Castro desaprova confronto que terminou em mortes na Avenida Brasil: ‘Terrorismo’

Durante uma coletiva realizada nesta sexta-feira (25), no Palácio Guanabara, o governador Cláudio Castro disse que ações policiais são planejadas, mas que nem sempre é possível prever o que acontece nas operações. Ele classificou como “terrorismo” a ação de criminosos que parou a Avenida Brasil na manhã desta quinta-feira. O tiroteio resultou em três mortes e em três pessoas feridas. O confronto ocorreu entre a Polícia Militar e criminosos durante uma operação no Complexo de Israel, na Zona Norte.

O que os traficantes fizeram foi um ato de terrorismo. Nós entramos 15 vezes no Complexo de Israel sem qualquer problema. São terroristas. Os disparos não foram em direção à policia. O ônibus atingido estava do outro lado da Avenida Brasil”, afirmou.

O governador negou que os serviços de inteligência tenham falhado, alegando que centenas de ocorrência são evitadas.

“Rio, Sao Paulo, Ceará e Bahia sofrem com a violência. É preciso que o presidente Lula ouça os governadores. Falo isso há mais de um ano e meio. Só na minha gestão já prendemos 1.770 pessoas e apenas este ano apreendemos 540 fuzis”, completou.

Ele disse que a operação policial no Complexo de Israel tinha o objetivo de prestar apoio operadora telefônica que teve o sinal interrompido na comunidade. Castro ainda disse que o confronto pode ter surgido pelos agentes terem se aproximado de um dos lideres do tráfico.

Sem citar Eduardo Paes, Castro defendeu que os prefeitos também devem colaborar com ações como repressão a construções irregulares e combate ao transporte clandestino.

Por: Ágatha Araújo

Foto: Agência Brasil