Para reduzir riscos cardiovasculares, pressão ’12 por 8′ é considerada alta por especialistas

Um novo consenso de especialistas europeus revisou os critérios para diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com hipertensão. Esta atualização pode impactar significativamente a forma como a pressão alta é abordada na prática médica. 

Recentemente, no Congresso Europeu de Cardiologia em Londres, milhares de médicos discutiram as novas diretrizes. Entre as principais mudanças, destaca-se a simplificação de conceitos, uma nova categorização dos pacientes e a recomendação de tratamentos mais intensivos desde os primeiros estágios da hipertensão. 

Atualmente, cerca de 1,2 bilhão de pessoas no mundo sofrem de pressão alta, e essas novas diretrizes visam melhorar o manejo da condição, oferecendo uma abordagem mais clara e eficaz. 

Os números de pressão arterial se referem à medição feita por especialistas em consultório. Anteriormente, os cardiologistas classificavam a pressão em seis categorias, desde “ótimo” (abaixo de 120 por 80 mmHg) até “hipertensão estágio 3” (acima de 180 por 110 mmHg). As novas diretrizes simplificam essa classificação e introduzem a categoria “pressão arterial elevada”, visando intensificar o tratamento em estágios iniciais, especialmente para pessoas com maior risco de doenças cardiovasculares. 

Por: Carolina Sepúlveda  

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