O prefeito da cidade de Chilpancingo, no México, Alejandro Arcos, foi morto seis dias após ter assumido o cargo. O crime ocorreu no último domingo (6). A presidente Claudia Sheinbaum disse nesta segunda-feira (7) que a morte de Arcos, que foi encontrado decapitado dentro de um veículo, poderá ser investigada pelo Ministério Público Federal, segundo informações da imprensa local divulgadas pelo jornal O Globo.
“Sobre o lamentável acontecimento com o presidente municipal de Chilpancingo (…) estão sendo feitas as investigações necessárias para descobrir qual foi o motivo e, claro, para fazer as prisões correspondentes”, disse Sheinbaum em coletiva de imprensa matinal.
A presidente ainda declarou que as autoridades federais estão trabalhando em conjunto com as do estado de Guerrero, onde fica Chilpancingo.
“Estamos vendo se é necessário levar o caso à Procuradoria-Geral da República”, refletiu ela.
Sheinbaum questionou que, mesmo após o assassinato de Arcos, que ocorreu após a execução do secretário municipal Francisco Tapia, em 3 de outubro, Chilpancingo “não aparece entre os municípios com maior número de homicídios”.
Arcos, instantes antes de ser morto, publicou fotos nas suas redes sociais. Nas imagens, ele estava visitando comunidades que foram atingidas recentemente por um furacão.
Homenagens da família de Arcos foram feitas em uma mensagem postada no Facebook. Entes próximos destacaram o “seu compromisso inabalável com a paz, o serviço e o bem-estar de sua comunidade”.
O Partido Revolucionário Institucional (PRI), ao qual Arcos pertencia, pediu justiça sob este “crime covarde”.