Estudantes de Maceió criam caneta adaptada para pessoas com Parkinson ganhando prêmio em Feira de Iniciação Científica

Três alunos do 8º ano da Escola Sesi em Maceió criaram a Inclupen, uma caneta adaptada para pessoas com Parkinson, que utiliza vibrações controladas para estabilizar tremores e melhorar a legibilidade na escrita. O projeto, orientado pelo professor Alef Jordi, começou com um protótipo de papelão e evoluiu para um modelo em plástico, equipado com vibradores de celular e ímãs para melhor fixação ao usar uma luva especial.

Vinícius Alves, um dos alunos, destacou a importância do projeto para aumentar a autonomia e qualidade de vida de pessoas afetadas pela doença, que resulta da degeneração das células que produzem dopamina. Embora não tenha cura, os tratamentos disponíveis ajudam a garantir uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

A caneta conquistou o 1º lugar na categoria de Iniciação Científica da 9ª edição da Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic), realizada em Pomerode, Santa Catarina. A neurologista Cícera Pontes também participou do projeto, enfatizando a necessidade de mais testes para validar a eficácia da caneta.

O grupo já planeja expandir seus esforços, buscando desenvolver dispositivos que ajudem na estabilidade dos braços durante a escrita. Vinícius Alves expressou seu orgulho em contribuir para o bem-estar de pessoas como seu avô, reafirmando o impacto positivo de seu trabalho.

Por: Luiza Torrão

Foto: Reprodução/TV Gazeta de Alagoas