PF deflagra Operação Terabyte contra abuso sexual infantojuvenil e três são presos no Rio

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (25/9) a Operação Terabyte, que busca identificar e prender criminosos em todo o país que agem, principalmente, na internet com o intuito de armazenar e compartilhar material de abuso sexual infantojuvenil. A operação também conta com a participação das unidades das Polícias Civis dos estados que atuam nessa temática.

Estão sendo cumpridos, simultaneamente, 141 mandados de busca e apreensão, em todas as unidades da federação, sob a orientação da Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil da Polícia Federal, com foco na identificação e na prisão de abusadores sexuais de crianças e adolescentes.

No Estado do Rio de Janeiro foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, que resultou na prisão em flagrante dos três alvos da operação por armazenar arquivos com imagens de abuso sexual infantil.

As ações ocorreram no bairro da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, no bairro Apólo, em São Gonçalo e no município de Valença, no Sul Fluminense. Neste último, o preso, de 68 anos, foi flagrado na posse de mais de 17000 arquivos.

Participaram desse esforço conjunto mais de 750 policiais. Além disso, a Polícia Federal contou com o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos Estados Unidos.

A operação visa maior integração entre as forças policiais federais e estaduais, que atuam nos limites dos seus estados, na persecução penal de criminosos que armazenam e compartilham material de abuso sexual infantojuvenil. Além disso, objetiva demonstrar o engajamento e o compromisso dos diversos agentes públicos envolvidos na defesa da
dignidade sexual de crianças e adolescentes vítimas.

O nome da operação – Terabyte – foi escolhido porque “terabyte” é o nome dado à unidade de armazenamento de dados cibernéticos e que equivale a 1.000 (um mil) gigabytes. Ou seja, a operação objetiva investigar primordialmente indivíduos que possuem ou trafeguem grande quantidade de material de abuso sexual infantil.

 

*Com informações da Agência Brasil

Créditos da imagem: Divulgação/Polícia Federal

Escrito por: Rafael Ajooz