Jovem vai à delegacia para registrar B.O e descobre estar desaparecida há 11 anos

Após ser assaltada, a costureira Dayanara Spring, de 30 anos, teve que fazer um boletim de ocorrência. Na delegacia de Curitiba, surgiu uma informação inesperada. Ela descobriu que o seu nome foi para equivocadamente na lista de desaparecidos. Nesta sexta-feira (20), ela revelou que o seu sumiço estava registrado há 11 anos.  

Ela havia acabado de regressar de uma viagem  à China e supôs que pudesse ter ocorrido algum incidente. Chegou a considerar a possibilidade de que, durante a jornada, alguém tivesse furtado seu documento de identidade e, por isso, seu nome foi erroneamente incluído na lista de desaparecidos. 

Dayanara era considerada desaparecida desde 2008, depois que uma tia registrou uma queixa sobre o desaparecimento dela quando elas ainda moravam em Toledo, cidade do oeste do Paraná. “Quando eu tinha 13 anos, morava com uma tia e decidi fugir para a casa de uma amiga. Coisa de adolescente, sabe? Quando a mãe da minha amiga soube que eu tinha fugido, me levou ao Conselho Tutelar”, conta ela. 

A paranaense conta que não imaginava que a situação de “desaparecimento” havia sido mantida na polícia. Após o ocorrido, durante o tempo que esteve “sumida” no papel, Dayanara conseguiu tirar carteira de trabalho, CPF, passaporte, e até se casou no civil e registrou uma filha. 

Para encerrar o registro de desaparecimento e esclarecer tudo, ela se dirigiu à Delegacia de Proteção à Pessoa da Polícia Civil do Paraná e declarou que não estava desaparecida. O caso foi resolvido em 2019 e ela contou a história recentemente no TikTok. 

Por: Carolina Sepúlveda  

Foto: reprodução