Serviço Secreto diz que suspeito de suposta tentativa de assassinato contra Trump ‘não atirou’

Segundo o Serviço Secreto americano, o homem suspeito de uma aparente tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA Donald Trump não disparou a arma contra o ex-presidente republicano ou contra os agentes de segurança, informou, nesta segunda-feira.

Ryan Wesley Routh, que está preso desde domingo, quando tentou escapar dos agentes nos arredores do campo de golfe de Trump onde ocorreu o incidente, foi indiciado por dois crimes relacionados à posse ilegal de arma de fogo, e o secretário de Justiça americano, Merrick Garland, prometeu empregar “todos os recursos disponíveis” na investigação.

“Ele não atirou ou fez qualquer disparo contra nosso agente”, disse aos jornalistas o diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe.

“Ontem foi uma operação confidencial, e nem mesmo se supunha que o presidente fosse lá, não estava na sua agenda oficial. Então, montamos um plano de segurança e esse plano de segurança funcionou perfeitamente”, acrescentou ele.

A polícia federal americana (FBI) está entrevistando vários agentes que estavam no clube de golfe e sete testemunhas para saber mais informações sobre o suspeito. Segundo o xerife Ric Bradshaw, “o nível de segurança em Mar-a-Lago é o mais alto que pode haver”.

Segundo representantes do Departamento de Justiça, Routh foi indiciado pelos crimes de posse de arma com o número de série raspado e posse de arma apesar de ter uma condenação judicial. Os dois crimes, juntos, podem dar até 20 anos de prisão. Ele compareceu a um tribunal na Flórida, estado onde houve o incidente, usando uma roupa de presidiário e respondeu as perguntas do juiz apenas com “sim”, “não” e acenos de cabeça. O suspeito ainda declarou não ter meios para custear a própria defesa e uma defensora pública foi direcionada para o caso.

Créditos da imagem: Reprodução/NBC

Escrito por: Rafael Ajooz