Israelenses fazem greve geral para exigir libertação de reféns e paralisam voos no país

O aeroporto internacional de Israel de maior fluxo suspendeu voos nesta segunda-feira (2) como parte de uma greve geral depois da grande mobilização pública pela morte de seis prisioneiros nos túneis do Hamas na Faixa de Gaza, enquanto os apelos para que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garanta um acordo de cessar-fogo crescem.

O maior sindicato do país, o Histadrut, ameaçou fechar a economia “inteira”, com seu presidente Arnon Bar-David alertando no domingo que Israel estava “em uma espiral descendente, e não paramos de receber sacos para cadáveres”.

Procurada pela CNN, o Aeroporto Internacional Ben Gurion de Tel Aviv confirmou nesta segunda-feira que interromperá as partidas e chegadas de voos por duas horas a partir das 8h (2h no horário de Brasília).

A greve geral, que começou na manhã desta segunda-feira, reflete a crescente raiva contra o premier — que foi acusado pelos críticos de retardar os esforços para um acordo por parte de algumas famílias de reféns e seus apoiadores.

O objetivo é pressionar o governo a garantir um acordo que garanta o retorno de mais de 100 reféns, incluindo 35 que se acredita estarem mortos, mantidos em Gaza.

Créditos da imagem: Reprodução/SBT News

Escrito por: Rafael Ajooz