Edson Rocha, paratleta de Handbike, torce por quebra de recorde de medalhas do Brasil

Passados os Jogos Olímpicos de Paris, chegou a vez das Paralimpíadas 2024. As competições acontecem entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro, e contam com a participação de 4.400 paratletas, vindos de 185 países para a disputa de 22 modalidades esportivas. A delegação brasileira é a segunda maior, com 276 competidores. Ela é superada apenas pela China.

Nosso país já é considerado uma potência paraolímpica devidos aos resultados nas mais recentes edições: em Pequim (2008) ficamos com a nona posição; no Rio (2014), em oitavo; e em Londres (2012) e Tóquio (2021), em sétimo. A expectativa do Comitê Paralímpico Brasileiro é a conquista de mais de 80 medalhas, batendo o recorde de 72 obtido em Pequim. Espera-se ainda que o recorde de ouros em uma edição — 22, em Tóquio — seja superado.

Tanto sucesso não é à toa e traduz todo o esforço feito no desenvolvimento do esporte paralímpico no Brasil. Além de 72 centros de referência espalhados pelo país, contamos com um dos melhores locais de treinamento do mundo, em São Paulo, assim como diversos projetos de escolinhas e eventos, que em 2023 chegaram até 119 cidades. Completando a estrutura, ainda acontecem as Paralimpíadas Escolares e os campings paralímpicos.

Para Edson Rocha, paratleta da modalidade Handbike, há ainda um fator complementar, que reside na resiliência e na vontade de vencer do brasileiro. “Nossos paratletas são um exemplo de grande força e capacitação diante dos obstáculos!”, exalta. Além da Handbike, ele conta que gosta muito de assistir as provas de Paratriathlon. “Na verdade, sou suspeito em falar das modalidades, pois todas nos encantam, desde o campeão até o último colocado”. 

Ele termina, deixando sua torcida para todos os participantes: “Desejo muito sucesso e que todos possam fazer o que fazem de melhor, que é demostrar o amor ao esporte, independente da colocação. Que todos possam terminar suas jornadas de cabeça erguida e com sentimento do dever cumprido com excelência”.

Agora é só torcer!