Justiça cria campanha de coleta de DNA para encontrar pessoas desaparecidas no país

Os dados do Anuário da Segurança Pública 2024  apontaram que mais de 80 mil pessoas desapareceram no Brasil apenas em 2023, um crescimento de 2% em relação ao ano anterior. Para reduzir esses números e solucionar os casos de desaparecimento, o Ministério da Justiça e da Segurança Pública lançou, nesta segunda-feira (26) uma campanha para intensificar o procedimento padrão de coletar DNA pelo IML de pessoas próximos ao desaparecido.

A molécula é cruzada com materiais genéticos catalogados em todo o país. Assim, mesmo que a coleta seja feita em outro estado, o sistema consegue fazer a comparação. São mais de 200 pontos de coleta de material genético em IMLs de todo o país. Para recolher o material, é preciso ter o boletim de ocorrência sobre o desaparecimento.

A ação aumenta a esperança de muitos familiares de pessoas que somem ao redor do país. É o caso de Lívia, que teve o filho Davi Lima da Silva desaparecido há mais de três anos, em Itiúba, no interior da Bahia.

“É uma dor diária, é um luto diário, a justiça é muito lenta nesses casos e não vou desistir enquanto não encontrar meu filho”, disse a mãe em reportagem ao Jornal da Band, da TV Bandeirantes.

 

Créditos da imagem: Divulgação/Commons

Escrito por: Rafael Ajooz