Parte de ministros do STF pressionam por encerramento do inquérito das ‘fake news’

Depois de reportagens que indicaram uma suposta “fuga do rito” por parte do ministro Alexandre de Moraes, a defesa do encerramento do inquérito das fake news passou a se acentuar nos bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo apuração divulgada pela CNN Brasil, nesta terça-feira (20), uma ala de ministros avaliar que o inquérito foi importante para a defesa da democracia e dos próprios integrantes da Corte. Cinco anos, entretanto, é considerado um tempo longo demais sem conclusão.

O inquérito das “fake news” foi aberto em 2019 por iniciativa do então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que designou Moraes como relator. A medida gerou polêmica desde o início, apesar da previsão do regimento interno do tribunal.

Moraes, que estava na Corte havia só dois anos, ganhou poder ao longo da instrução da investigação, que acabou se desdobrando em várias outras. O inquérito das milícias digitais, à exemplo.

O jornal Folha de S. Paulo indicou que Moraes solicitou de maneira informal a assessores do TSE, do qual era presidente, dados sobre uma série de alvos do inquérito das “fake news”.

Moraes diz ter seguido os procedimentos dentro da Lei. De forma pública, os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso saíram em sua defesa.

 

Créditos da imagem: Divulgação/Commons

Escrito por: Rafael Ajooz