Ministra da Saúde afirma que não há motivo para alarme em relação ao surto do vírus mpox
Nesta quarta-feira (14), a ministra da Saúde Nísia Trindade afirmou que não havia necessidade de alarme, mas sim de alerta, em relação ao vírus mpox. “No momento, não há registro de uma grande preocupação, mas várias medidas podem ser tomadas, como alertas para viajantes e uma série de ações que devem ser feitas em situações como esta”, afirmou.
O discurso ocorreu após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar, no mesmo dia, a doença como uma emergência de saúde global em decorrência do surto ocorrido na África. A organização se reuniu com o comitê de emergência para discutir o impacto de uma cepa mais mortal do vírus, o clado Ib, se tivesse atingido quatro províncias da África anteriormente não afetadas.
“Nós vamos instituir um comitê de operação de emergência envolvendo o Ministério da Saúde, a Anvisa e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Já estávamos acompanhando a situação e tivemos uma reunião de especialistas há duas semanas, desde que os casos começaram a surgir”, complementou Nísia.
A mpox é uma doença causada pelo mpox vírus, do gênero Orthopoxvirus e da família Poxviridae. A transmissão do vírus para humanos ocorre por meio do contato com pessoas infectadas ou materiais contaminados com o vírus. Uma pessoa pode se infectar a partir do toque, como num beijo ou sexo, bem como por materiais contaminados como lençóis, roupas e agulhas, segundo a OMS.
Em 2023, o Ministério da Saúde distribuiu 47 mil doses da vacina contra a mpox para grupos considerados prioritários em todos os estados e no Distrito Federal.
Por: Ágatha Araújo
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