Olimpíadas: decisão da arbitragem gera confusão e invasão de torcedores em partida entre Argentina e Marrocos
Uma das primeiras disputas das Olimpíadas de Paris foi marcada por uma falha na segurança e um grande impasse. Torcedores invadiram o campo na reta final do duelo entre Argentina e Marrocos, na primeira rodada do torneio de futebol masculino, gerando incertezas sobre o encerramento da partida. A invasão ocorreu logo após os argentinos empatarem a partida no 16º minuto de acréscimo do segundo tempo.
Inicialmente, imaginou-se que o jogo havia sido encerrado logo após o gol, e a torcida deixou o estádio aos poucos. No entanto, o jogo apareceu como “interrompido” em meios oficiais. Posteriormente, a organização das Olimpíadas confirmou que o duelo foi interrompido, necessitando ser retomado para a devida conclusão.
Os atletas argentinos correram para os vestiários do Estádio Geoffroy Guichard, em Saint-Étienne, seguidos pelos jogadores marroquinos. As imagens da transmissão oficial mostraram conversas entre os jogadores e a arbitragem, e em seguida, um aviso de “jogo interrompido” foi exibido na tela. No telão do estádio, surgiu um aviso de “sessão interrompida”.
De acordo com o “L’Équipe”, o lance do segundo gol precisaria passar por uma revisão do VAR. A “TyC Sports”, da Argentina, informou que a equipe de arbitragem desejava retomar a partida, mas os jogadores de ambos os times preferiam que o jogo fosse encerrado no momento da interrupção.
O confronto válido pelo grupo B contou com um empate argentino no final, após a polêmica decisão do árbitro sueco Glenn Nyberg de dar 15 minutos de acréscimo no segundo tempo. Medina marcou no último lance do jogo, garantindo o 2 a 2 para os sul-americanos, que estavam em desvantagem por dois gols.
No momento em que foi assinalado o tempo adicionado, o Marrocos vencia por 2 a 1. O empate argentino veio no 106º minuto de confronto, após o tempo adicional. O lance revoltou os muitos marroquinos presentes ao estádio, que invadiram o campo e interromperam o duelo.
Diante da movimentação dos torcedores, muitos com bandeiras ou camisas do Marrocos, os jogadores argentinos correram para os vestiários para se protegerem. O jornal “Olé”, principal diário esportivo da Argentina, criticou duramente o incidente, chamando-o de “Papelão olímpico”.