Depois da concessão de R$ 110 milhões, transição da bilhetagem no Rio de Janeiro segue parada

Na última sexta-feira (19), completou um ano que a Prefeitura do Rio de Janeiro lançou o cartão Jaé, novo sistema de bilhetagem eletrônica com o objetivo de substituir o cartão Riocard. Pelo último cronograma, que foi adiado, na sexta-feira o rito de passagem deveria ser completado, com a transição encerrada, entretanto, isso não ocorreu.

A operação da nova Bilhetagem Digital tinha como meta começar “até janeiro de 2023 no sistema de BRT”, segundo divulgação da prefeitura. Nos outros meios de transporte municipais, como VLT, ônibus convencionais e vans, o governo de Eduardo Paes previa que o sistema passasse a ser operado somente em 2024.

Numa publicação do dia 16 de maio passado, o site da Prefeitura informava que o Jaé respondia por 1% das operações do BRT. Estendendo isso para todos os modos de transporte do município, isso representava menos de 0,2%. Após dois meses, esses números continuam os mesmos.

O portal Diário do Transporte questionou a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) em qual data seria finalizada a implantação do Jaé.

Em resposta, a SMTR disse que a implantação do Jaé tem sido feita de forma gradativa, com segurança, “para que não haja qualquer tipo de prejuízo aos usuários de transporte público”. A pasta orienta que os passageiros “podem e devem seguir utilizando o cartão atual, da Riocard, para que possam aproveitar os benefícios de gratuidade e integração do Bilhete Único Carioca (BUC)”.

Quanto ao início do processo de transição entre o sistema atual, operado pela Riocard, isso só irá acontecer quando o Jaé estiver operando de forma total em todos os modais regulados pelo município, de acordo com a SMTR.

 

Créditos da imagem: Reprodução/TV Globo

Escrito por: Rafael Ajooz