Moro critica indiciamento de Bolsonaro por venda de joias da presidência

Nesta quinta-feira (04), o senador Sergio Moro (União-PR) questionou o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro Polícia Federal no inquérito das joias. Mesmo sem previsão de prisão, o ex chefe de governo foi indiciado pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.

Também foram indiciados Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia; Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social; Frederick Wassef, advogado do ex-presidente; e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens; entre outros.

Pelas redes socias, Moro comparou o caso do ex-presidente com com o do presidente Lula, que também teve o recebimento de presentes estrangeiros questionado durante a Lava Jato, da qual o senador foi juiz titular. Contudo, Lula não vendeu nenhum bem dado de presente nem nunca tentou vender os itens personalíssimos que ganhou.

Além disso, a proibição de ex-presidentes ficarem com itens considerados personalíssimos só passou a valer a partir de 2016, após os primeiros mandatos do petista.

Por: Ágatha Araújo

Foto: divulgação/Sérgio Moro