Servidores denunciam estado de elevadores em prédio da Central do Brasil

Funcionários do Edifício Dom Pedro II, onde fica instalado o relógio da Central do Brasil, no Centro do Rio, denunciam o péssimo estado dos elevadores. Segundo os relatos, dos sete equipamentos, apenas um funciona, mas com solavancos e paradas frequentes. Além disso, o mau cheiro é constante, já que o lixo também é transportado pelo mesmo elevador.

O prédio, tombado pelo Iphan, abriga a Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) além de órgãos vinculados às Secretarias de Direitos Humanos, e Ciência e Tecnologia, o que resulta em um fluxo grande de pessoas e em filas e esperas de até 20 minutos para usar o elevador, em horários de pico. A alternativa, é usar as escadas, mas como o pé direito é alto, entre um andar e outro é equivalente a subir dois andares.

Funcionários relatam medo e insegurança. Recentemente, três servidores ficaram presos por 40 minutos no único elevador em operação.

Nunca fiquei presa, mas não desço sozinha. Sempre estou acompanhada, porque não dá para saber o que vai acontecer. Ontem, três servidores ficaram presos por 40 minutos até aparecer alguém para retirá-los de lá” relata a funcionária

As paralisações no único elevador (que funciona) são diárias. Dá medo, porque diariamente tem pessoas presas no elevador. Além disso, ele dá muitos solavancos e treme muito. Uma mudança é que, quando comecei a trabalhar aqui, a capacidade de cada elevador era de 10 pessoas, passou para 7 e, de ontem para hoje (terça para quarta-feira), passou para 5. Já é uma ideia de que não está bom ” completa a funcionária.

Um processo de modernização dos elevadores está em andamento desde 2023, mas até agora, nenhuma solução foi implementada. Em nota, a Seap informou que há uma licitação em andamento para reforma geral dos elevadores. O objetivo é a “substituição de peças e execução de retroagir para a reforma geral de elevadores”, dentro de um contrato de prestação de serviço de manutenção. A pasta diz ainda que a “manutenção dos elevadores principais está em dia, sendo realizada por meio de contrato administrado atualmente pela fundação Cecierj”.

Por: Carolina Cordeiro

Imagem: Reprodução Internet