Professores de universidades federais decidem pelo fim da greve
Na noite deste domingo (23), professores das universidades e dos institutos federais de ensino superior decidiram pelo fim da greve. Os docentes anunciaram o fim da paralisação depois depois que a maioria das assembleias estaduais votaram a favor das propostas feitas pelo governo Lula (PT). A categoria deve assinar os termos de acordo, na próxima quarta-feira (26), junto ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI) e ao Ministério da Educação (MEC).
O fim da greve, porém, não significa a retomada imediata das aulas. Cada instituição tem autonomia para decidir quando termina o primeiro semestre letivo e quando inicia o segundo. Algumas pretendem voltar já nesta semana. Outras, no máximo, até 3 de julho.
O acordo assinado tem entre seus pontos principais o reajuste salarial tanto para técnico-administrativos quanto para docentes e mudança de carga horária e a marcação do ponto eletrônico. Com a portaria atual, o professor é obrigado a cumprir o mínimo de 14 horas, em caso de tempo integral, ou 10 horas se parcial.
O reajuste de remuneração acontecerá em duas etapas para as duas classes de docentes. Para os técnico-administrativos, 9% em janeiro de 2025 e 5% em abril do ano seguinte.
No caso das carreiras do magistério, tanto ensino superior como básico, técnico e tecnológico, a reestruturação remuneratória acontecerá em duas etapas: janeiro de 2025 e abril de 2026.
Por: Ágatha Araújo
Foto: divulgação/ANDES