Rio recebe retorno das patinetes elétricas com expansão para a Grande Tijuca

A partir deste sábado (22), os cariocas poderão usufruir novamente do aluguel de patinetes elétricas nas ruas da cidade. A empresa multinacional Whoosh, especializada em micromobilidade, iniciará suas operações no Rio de Janeiro, expandindo suas atividades no Brasil.

Inicialmente, a Whoosh disponibilizará mil patinetes em cerca de 200 pontos de estacionamento distribuídos por bairros da Zona Sul, como Ipanema e Leblon, e da Zona Norte, incluindo Tijuca e Maracanã. Nos próximos três meses, a previsão é aumentar para até 2.600 patinetes, cobrindo aproximadamente 550 pontos de estacionamento.

O Rio de Janeiro, com seus mais de 400 quilômetros de ciclovias e planos para adicionar mais 1.000 quilômetros até 2033, é um cenário propício para a popularização das patinetes elétricas. O serviço da Whoosh funcionará 24 horas por dia, com uma taxa de desbloqueio de R$ 2 e um custo adicional de R$ 0,80 por minuto de uso. Os pagamentos poderão ser feitos via cartão de crédito ou PIX através do aplicativo da empresa, disponível para iOS e Android. Pelo aplicativo, os usuários poderão localizar e reservar patinetes, verificar o nível da bateria e consultar os preços das viagens.

A segurança é uma prioridade: os usuários passarão por um breve treinamento sobre regras de trânsito e responsabilidade antes de iniciar o uso. A velocidade máxima das patinetes será limitada a 20 km/h, com ajuste automático em áreas congestionadas. Áreas proibidas serão claramente marcadas no mapa do aplicativo, garantindo o cumprimento das regulamentações de trânsito.

Diferente de operações anteriores de micromobilidade, as patinetes da Whoosh devem ser estacionadas em locais específicos.

“Por meio do aplicativo, os usuários são direcionados a estacionar dentro de áreas demarcadas, o que contribui para a preservação e fortalecimento da harmonia no espaço público, abrangendo calçadas, ciclovias e demais infraestruturas urbanas”, explica Francisco Forbes, CEO da Whoosh Brasil.

Foto: Divulgação