Apontado como substituto de Zinho na chefia da maior milícia do Rio, Pepito é morto pela polícia

Nesta sexta-feira (07), Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, apontado pela Polícia Civil do Rio como suspeito de chefiar a maior milícia do Rio, foi baleado e morto. Ele era apontado como substituto de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho. A sucessão se deu após a de Matheus da Silva Rezende, de 25 anos, o Faustão. Foragido desde 2018, Zinho se entregou à polícia em 2023 e permanece preso até o momento.

A troca de tiros que culminou na morte de Pipito aconteceu na Favela do Rodo, Zona Oeste do Rio. Ele foi baleado ao reagir e atirar contra policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco-IE) e agentes da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Ele chegou a ser levado ao Hospital Rocha Faria, mas já deu entrada morto. Além dele, outros dois seguranças foram baleados.

De acordo com a polícia, a entrada de Pipito na milícia se deu em 2017, quando o grupo paramilitar era chefiado por Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes. Ganhou confiança de Wellington da Silva Braga, o Ecko, tio de Faustão, e chegou a ser preso em 2018 com duas pistolas em casa. Tinha antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa e extorsão.

Outro crime que já foi atribuído a Pipito foi a ordem para a execução do miliciano Sérgio Rodrigues da Costa Silva no Recreio, em janeiro.

Por: Ágatha Araújo

Foto: reprodução/Internet