Greve: educadores e Governo não chegam em acordo e paralisação continua

Na segunda-feira (03), mais uma reunião foi realizada entre o governo federal e entidades sindicais que representam os professores de universidades federais para chegarem a um acordo referente ao reajuste salarial, porém não houve mudança.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) está inclinado a manter os salários atuais, uma vez que a negociação para um possível aumento foi encerrada com o acordo assinado na semana passada. No entanto, afirma que permanece aberto para diálogo sobre pautas não-salariais em outras instâncias de governo.

No acordo assinado do dia 27 de maio, a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) apoiou o fim da greve. Porém, a proposta aceita pelo Proifes e recusada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) prevê diferentes níveis de reajuste para a categoria. Os que ganham mais receberiam um aumento de 13,3% até 2026. Os que ganham menos, de 31%, até o fim do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

O MGI marcou nova reunião com professores grevistas para semana que vem.

Por: Ágatha Araújo

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil