Disque Denúncia divulga cartaz pedindo informações sobre suspeita de matar empresário no Engenho Novo

O Disque Denúncia divulgou, na noite desta quarta-feira (29), um cartaz para ajudar na investigação da 25ª DP (Engenho Novo) e localizar Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, no Engenho Novo, Zona Norte do Rio.

O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado em avançado estado de decomposição dentro de seu apartamento no dia 20 deste mês. Júlia é acusada de ter envenenado um doce oferecido ao empresário e dopá-lo com remédios controlados. Contra ela, há um mandado de prisão temporária por homicídio qualificado, e ela já é considerada foragida.

De acordo com o laudo cadavérico, Luiz Marcelo foi morto entre três e seis dias antes de ser encontrado. A família da vítima relatou que ele foi visto pela última vez no dia 17 deste mês, na companhia de Júlia. Segundo as investigações da 25ª DP, a suspeita passou o fim de semana ao lado do cadáver do namorado e, na segunda-feira (20), fugiu do apartamento levando pertences do empresário e o carro dele.

Durante o inquérito, os agentes descobriram que Júlia, com a ajuda da cigana Suyana Breschak, presa na noite de terça-feira (28) em Cabo Frio, se desfez dos bens do namorado, incluindo seu carro, que foi vendido por R$ 75 mil. O homem que comprou o veículo apresentou aos policiais um documento de transferência escrito à mão e supostamente assinado pela vítima. Com ele, também foram encontrados o telefone celular e o computador de Luiz Marcelo. Ele foi preso em flagrante por receptação.

Os agentes chegaram a Suyana, que revelou que Júlia tinha uma dívida de cerca de R$ 600 mil com ela. Júlia, que também era garota de programa, teria oferecido a Luiz Marcelo um brigadeirão envenenado. Suyana confessou ter ajudado a vender os pertences da vítima e disse que boa parte de seus ganhos vinha do pagamento dessa dívida.

Ainda segundo o depoimento de Suyana, Júlia permaneceu no apartamento e mandava mensagens reclamando do cheiro do corpo em decomposição, até mencionando um urubu na janela. Júlia também teria enviado mensagens pelo celular do empresário, fingindo ser ele.

Qualquer informação sobre o paradeiro de Júlia pode ser enviada, de forma anônima, ao Disque Denúncia através da central de atendimento (021) 2253-1177 ou 0300-253-1177, do WhatsApp (021) 2253-1177 e do aplicativo Disque Denúncia RJ.

 

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