Irã descarta possibilidade de ato criminoso em queda de helicóptero que resultou na morte do presidente Ebrahim Raisi

O Exército iraniano descartou a hipótese de que o acidente de helicóptero que resultou na morte do presidente Ebrahim Raisi e de outras sete pessoas tenha sido um ato criminoso, conforme informado pela imprensa estatal nesta sexta-feira (24).

Raisi, juntamente com o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian, e mais seis pessoas, faleceu no domingo (19) quando o helicóptero em que viajavam caiu no noroeste do país, em uma área montanhosa e durante condições meteorológicas adversas.

Um relatório preliminar do Estado-Maior das Forças Armadas, publicado na noite de quinta-feira pela agência oficial de notícias Irna, afirmou que “nenhum impacto de bala ou outro foi observado nos destroços do helicóptero”. Acrescentou ainda que “o helicóptero pegou fogo após colidir com uma área elevada”. O documento também menciona que “nada suspeito foi detectado durante as comunicações entre a torre de controle e a tripulação”.

O relatório destacou que o helicóptero estava seguindo “uma rota planejada com antecedência” e “o plano de voo previsto” antes do acidente. Além disso, indicou que os destroços do helicóptero foram localizados por drones na madrugada de segunda-feira, mas as condições do terreno, incluindo “o nevoeiro e as baixas temperaturas”, dificultaram os esforços das equipes de busca e resgate.

O Exército salientou que é necessário mais tempo para investigar as causas do acidente.