Intenso confronto marca 2ª fase da Operação da PF contra fraude de benefícios do INSS

Os agentes afirmam que, foram fraudados os benefícios do tipo pensão por morte e BPC-Loas, benefício de prestação continuada ao idoso hipossuficiente. A quadrilha conseguia êxito nas práticas ilícitas por causa da atuação de procuradores que se colocavam como representantes legais dos beneficiários “fantasmas” ou falecidos. Assim que o benefício era concedido, os procuradores realizavam a abertura de contas em agências bancárias, proporcionavam os saques dos valores e retiravam o cartão para saques futuros.

A PF averiguou e concluiu que além de atuarem como procuradores de pessoas “fictícias”, os bandidos se apresentavam ao INSS fingindo ser outra pessoa, tendo em vista que alguns integrantes da quadrilha forjaram a própria identidade. Os criminosos, de acordo com a PF, responderão pelos crimes de organização criminosa, peculato eletrônico, falsidade ideológica, estelionato previdenciário,  falsificação e uso de documentos falsos. As penas podem chegar a mais de 30 anos de prisão, se somadas.

Por causa da operação da PF no Complexo do Alemão, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a direção da Clínica da Família Heitor dos Prazeres suspendeu as visitas domiciliares. A Secretaria Municipal de Educação (SME), por sua vez, comunicou que quatro unidades escolares foram impactadas e as aulas foram suspensas.