Prazo para renegociar dívidas com o Desenrola Brasil termina nesta segunda-feira (20) e desconto médio é de 83%

O programa Desenrola Brasil para renegociação de dívidas chegou na reta final. O prazo para que os interessados têm para aderir ao projeto do Governo Federal, que conta com condições especiais, termina nesta segunda-feira (20). Até agora, 14,75 milhões de pessoas já renegociaram dívidas pelo Desenrola, totalizando R$ 51,7 bilhões.

Na última etapa, o programa contempla brasileiros inseridos na faixa 1 – ou seja, aqueles que possuem renda mensal de até dois salários mínimos ou estejam inscritos no CadÚnico. Podem ser renegociadas as dívidas negativadas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, cujo teto seja de R$ 20 mil. Débitos bancários e contas atrasadas também estão inclusas.

O Desenrola Brasil oferece a possibilidade dos brasileiros endividados parcelarem suas dívidas em até 60 vezes, com juros de até 1,99% ao mês, e um desconto médio de 83% que pode, em alguns casos, chegar a 96%.

O Ministério da Fazenda diz que o objetivo é “limpar o nome” e recuperar a capacidade de crédito dos devedores. “A dívida não vai crescer naquelas proporções desorientadas, como no cartão de crédito. É muito importante conhecer essa possibilidade”, declarou , Ana Maria Netto, secretária adjunta de Reformas Econômicas da pasta.

Para partir do processo, os interessados devem acessar a plataforma oficial do Desenrola Brasil e realizar o login com a conta Gov.br. Há a possibilidade de acessar as oportunidades de renegociação de dívida através do site da Serasa, da Caixa Econômica Federal, do Santander e do Itaú. São, ao todo, mais de 600 empresas participantes do Desenrola, incluindo bancos, companhias de água e saneamento, varejistas, entre outras.

Outro benefício do programa é que aqueles que tiveram duas ou mais dívidas (mesmo que com diferentes credores) podem somar os débitos, realizando uma só negociação. O pagamento pode ser realizado à vista em um único boleto ou PIX, ou financiando, a prazo, a totalidade do valor no banco de livre escolha.

 

Por: Rafael Ajooz

Foto: Reprodução internet