Brasil conquista mais dois ouros e uma prata no Mundial de Atletismo Paralímpico

O Brasil brilhou na sessão da noite deste domingo (manhã de segunda no Japão) do Mundial de Atletismo Paralímpico em Kobe, conquistando duas medalhas de ouro e uma de prata. Júlio César Agripino venceu os 1.500m T11, e Claudiney Santos sagrou-se tricampeão mundial no lançamento de disco F56. Beth Gomes também subiu ao pódio, levando a prata no arremesso de peso F54.

A primeira medalha de ouro da sessão veio com Júlio César Agripino nos 1.500m T11 (deficientes visuais), completando a prova em 4min02s23, estabelecendo um novo recorde da competição. O compatriota Yeltsin Jacques, que havia cruzado a linha de chegada em 4min12s79, foi desclassificado por soltar a mão do guia após uma queda.

Beth Gomes garantiu a prata no arremesso de peso F54 (sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações), com uma marca de 7,53m. A medalha de ouro foi para a mexicana Gloria Guadarrama, que alcançou 8,04m.

Claudiney Santos confirmou seu favoritismo no lançamento de disco F56 (sequelas de poliomielite, lesões medulares, amputações), conquistando o ouro com uma marca de 45,14m. Este é o terceiro título mundial consecutivo de Claudiney na prova, após vitórias em 2019 e 2023.

Nos 200m T37 (paralisia cerebral), Ricardo Mendonça avançou à final ao vencer sua bateria eliminatória com o tempo de 23s22. Edson Cavalcante também se classificou, com 24s29, apesar de terminar em quarto em sua bateria.

Nos 100m T11 (deficientes visuais), Jerusa Geber liderou sua eliminatória com 12s22, seguida por Lorana Spoladore, que marcou 12s20 em sua bateria, garantindo ambas na final.

Na última prova da sessão, Keyla Barros terminou em quinto lugar nos 400m T20 (deficientes intelectuais) com o tempo de 57s78.

Fotos: Alessandra Cabral/CPB