Planos de saúde sofrem alta nos preços pelo terceiro ano consecutivo

Os planos de saúde coletivos terão reajuste de dois dígitos neste ano, de acordo com relatório da XP Investimentos com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Na lista de maiores grupos, o levantamento cita SulAmérica, Bradesco Saúde e Amil, como os responsáveis pelas maiores taxas, superiores a 20%.

De acordo com os dados da ANS, 50,9 milhões de pessoas são usuárias desse mercado, com 88,6% delas nos planos coletivos, sejam empresariais e por adesão, quando vinculados a uma entidade de classe ou administradora de benefícios. Os reajustes dos planos individuais e familiares são limitados pela agência, que fixa um teto.

Entre os fatores apontados que justificam a alta estão o aumento das despesas dos planos de saúde, inflação de custos e incorporação de novas tecnologias. O mercado de planos odontológicos, porém, permanece no nível de um dígito.

Por: Ágatha Araújo

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