Justiça determina prisão preventiva de Érika Nunes, suspeita de levar cadáver a banco no Rio

Durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (18), a Justiça do Rio determinou a conversão em prisão preventiva para Érika de Souza Vieira Nunes, detida em flagrante na última terça-feira (16). Érika é suspeita de levar o corpo do idoso Paulo Roberto Braga, de 68 anos, a uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio, respondendo por vilipêndio de cadáver e furto.

A decisão da juíza Rachel Assad refuta a alegação da defesa de Érika de que o idoso estaria vivo no momento da ação. A magistrada destaca que o cerne dos fatos vai além de determinar o momento exato da morte, enfatizando que mesmo que o idoso estivesse vivo, suas condições de saúde não lhe permitiam expressar vontade. Assad ressalta que o idoso não respondia a estímulos, conforme evidenciado em vídeos veiculados pela imprensa.

A defesa de Érika, representada pela advogada Ana Carla de Souza, anunciou que irá requerer a revogação da prisão preventiva.

A 34ª DP (Bangu), responsável pelas investigações, está ouvindo testemunhas para esclarecer se Paulo chegou à agência bancária já sem vida ou se veio a falecer no local. Imagens das câmeras de segurança também estão sendo analisadas pelos investigadores.

No depoimento, Érika alegou ser sobrinha do idoso e afirmou que ele havia solicitado um empréstimo de R$ 17 mil para comprar uma nova televisão e reformar a casa. Segundo seu relato, Paulo teria chegado vivo ao banco, mas parou de responder durante o atendimento no guichê.

 

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