INSS: auditoria da Controladoria-Geral da União encontra 1.115 benefícios pagos a mortos
De acordo com um relatório publicado em outubro passado pela CGU (Controladora-Geral da União), 1115 possíveis casos de pagamentos de aposentadorias foram destinadas para pessoas mortas. De acordo com auditoria, essas pessoas haviam falecido antes do início dos pagamentos, atestando falhas no sistema de monitoramento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Na última terça-feira (16) uma tentativa de fraude utilizando uma pessoa falecida repercutiu nacionalmente, após uma mulher levar um cadáver a uma agência bancária para tentar obter um empréstimo de R$ 17 mil no Rio de Janeiro.
Porém, as análises da CGU são diferentes do caso de tentativa de fraude no Rio e se referem às aposentadorias pagas pelo INSS, e não empréstimos bancários. Ou seja, não se trata de pessoas que morreram e continuaram a receber, e sim de benefícios que começaram a ser pagos em nome de pessoas que já estavam mortas.
Não há detalhes se as ocorrências correspondem a fraudes ou falhas técnicas, mas estima-se que prejuízo anual tenha sido de R$ 323 milhões por pagamentos a mortos.
Por: Ágatha Araújo
Foto: reprodução/GOV.BR