Ato de beijar na boca é datado de 2500 a.C., segundo tabuletas de argila da Mesopotâmia

Tabuletas de argila da Mesopotâmia, datadas de 2.500 a.C., mostram que o beijo na boca é mais antigo do que se pensavam os historiadores. A pesquisa mostra as referências sobre a intimidade romântica praticada no mundo antigo. Ninguém sabe ao certo quando os seres humanos começaram a utilizar a boca para atos de prazeres românticos ou eróticos, mas, como publicado na revista Science, o beijo na boca existe há pelo menos 4.500 anos.

“O encontro dos lábios é a sensação mais perfeita, a mais divina dada ao ser humano, o limite supremo da felicidade”, como escreveu o autor francês do século XIX, Guy de Maupassant, em seu conto de 1882, “O Beijo”.

Segundo Troels Pank Arbøll, “o beijo é praticado há muito mais tempo do que muitos de nós imaginamos, ou pelo menos pensávamos”. Pank é o principal estudioso sobre o assunto e é professor assistente de Assiriologia, que é o estudo da Assíria e do resto da Mesopotâmia, na Universidade de Copenhague. Ainda segundo ele e os outros pesquisadores, milhares de tabuletas ainda existem, e em bom estado de conservação, que retratam beijos e cenas mais íntimas no mundo antigo.

Foto: Reprodução/British Museum

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