“Novo” método de execução por asfixia com nitrogênio nos EUA  é contestado pela ONU

A Justiça do Alabama, nos Estado Unidos, marcou para esta quinta-feira (25) a primeira execução por asfixia com nitrogênio. A ONU contestou o método alegando que ele pode submeter o infrator a um ‘tratamento cruel, desumano, degradante ou até mesmo à tortura’. O condenado terá uma máscara facial presa em seu rosto ligada a um cilindro de nitrogênio.

Kenneth Smith, de 58 anos, foi condenado por assassinato de aluguel cometido em 1988. Em 2022, o estado do Alabama tentou executá-lo com uma injeção letal mas a equipe não conseguiu achar uma veia boa o suficiente para inserir o tubo. Smith é uma das únicas pessoas vivas nos EUA que sobreviveu a uma tentativa de execução.

A defesa de Kenneth Smith acionou a Justiça para barrar a execução alegando que o detento seria uma espécie de ‘cobaia’ para esta técnica. Mas o juiz distrital rejeitou o apelo e deu continuidade a sentença.

Foto: James O. Fraioli

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