Aparelhos para ozonioterapia geram compostos indesejados, aponta estudo

A ozonioterapia, terapia que consiste na aplicação de uma mistura de gases (o ozônio e o oxigênio), foi liberada por meio de sanção do presidente da república. Entretanto, o polêmico método gera controvérsias entre médicos e entidades de saúde por causa de sua eficácia questionável. 

Agora a história ganha mais um capítulo. Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) descobriram que os aparelhos utilizados na terapia, os “ozonizadores”, geram compostos indesejados como os ácidos nítrico e nitroso. Esses, quando em contato com o ar ambiente, podem significar um risco para as pessoas expostas durante o tratamento. 

Ao longo do estudo, os estudiosos testaram a eficácia dos ozonizadores no decorrer de 18 meses, não só para o uso terapêutico, mas para serem também utilizados durante o processo de desinfecção de ambientes médico-hospitalares. Eles também observaram a concentração de ozônio eliminado no decorrer do uso dos aparelhos. Foi observado a falta de padronização destes e a possibilidade de utilização em diferentes concentrações para diferentes fins, o que pode causar problemas à saúde. 

Foto: Rodrigo Nagafuti – Secom Poá 

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