Governo federal gasta R$ 575 mi na compra de três remédios para doenças raras
Em 2022, o Ministério da Saúde gastou aproximadamente R$ 1,1 bilhão com a compra de medicamentos decretada por ordens judiciais. Mais da metade desse valor 53,25% (R$ 575 milhões) foram investidos em remédios para doenças raras.
Foram cerca de R$ 257 milhões gastos com questões judiciais envolvendo, por exemplo, o remédio ‘Translarna’ (Atalureno), que é usado no tratamento da distrofia muscular de Duchenne (DMD), uma condição genética que causa fraqueza muscular progressiva. Já o ‘Soliris’ (eculizumabe) foi o segundo maior gasto, somando R$ 216 milhões, o medicamento é usado para tratar duas doenças ligadas ao sangue: hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) e síndrome hemolítica urêmica atípica (Shua).
Em 2022, o gasto total com questões judiciais envolvendo remédios foi de R$ 1,6 bilhão, o que mostra um aumento de 335% em relação ao ano de 2012, ou seja, dez anos antes, quando o montante foi de R$ 370 milhões.
Foto: Reprodução/ A Gazeta
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