Chile e México têm projetos ferroviários inspirados em grandes cidades europeias

Por Igor Serrano

O transporte ferroviário internacional na Europa é uma realidade de longa data e gera grande comodidade e praticidade para moradores e turistas. Essa gera a possibilidade de deslocamento a diversos destinos utilizando este meio de transporte em viagens rápidas, destacando-se os trajetos Madri-Barcelona, Lisboa-Porto e Paris-Londres. Quando se olha para a América Latina, a realidade, entretanto, é bem diferente.

Segundo reportagem da BBC Brasil, muitos são os fatores que explicam a raridade de ferrovias de qualidade, não só interligando seus países, mas também a nível local, conectando as principais cidades. Corrupção histórica de diversos Governos no continente, opção por investimento em rodovias em detrimento de ferrovias, custo de construção e manutenção, além da dificuldade de competitividade deste modal em relação a outros.

Chile e México, entretanto, pretendem mudar a realidade latino-americana. No país andino, há um projeto em estudo, idealizado pelo presidente Gabriel Boric, que visa ligar as duas cidades mais populosas do país (Santiago e Valparaíso) com um trem rápido que percorreria 120 km em 45 minutos. Já no México, a rota de 1.554 km, já em construção e chamada de ‘o trem maia’, unirá cinco importantes destinos turísticos da península de Yucatán: Cancún, Tulum, Calakmul, Palenque e Chichen Itzá.

Foto: Reprodução

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