Justiça determina que Uber contrata seus motoristas via CLT foto

O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo condenou, em primeira instância, a Uber a pagar uma indenização de R$1 bilhão e contratar formalmente todos os motoristas vinculados ao aplicativo. A decisão tem origem em um Inquérito Civil Público instaurado em junho de 2016, de autoria da Associação dos Motoristas Autônomos de Aplicativos (AMAA). Todavia, a contratação via CLT não é mais de tanto interesse dessa classe trabalhadora. 

A Justiça entendeu que, na decisão, a empresa não cumpriu com com sua obrigação ao não contratar motoristas. 

“Hoje, os motoristas não querem ser CLT, esse modelo pode causar muitos danos para nossa classe. Vai tirar a liberdade e autonomia do motorista, que vai ser obrigado a trabalhar fazendo corridas em locais perigosos, por exemplo”, afirma Eduardo Lima de Souza, presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativo (AMASP). 

Para Maurício Pereira Simões, juiz da 4ª Vara do Trabalho de São Paulo, a Uber realizou “atos planejados” para não cumprir a legislação do trabalho.

A Uber afirmou que vai recorrer da decisão proferida pela 4ª Vara do Trabalho de São Paulo e que não vai adotar nenhuma das medidas elencadas na sentença antes que todos os recursos cabíveis sejam acessados. 

Foto: Reprodução 

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